domingo, 16 de setembro de 2012


existo na violência
nas veias cortadas
rente a pulsação
existo nos golpes
nos chutes, socos
nos berros, palavrões
existo na sarjeta
na esmola
jogada ao chão
existo no teu coração
partido, sofrido
que chora por não
aguentar mais essa solidão.

Um comentário:

Maria Fernanda disse...

De um jeito ou de outro, a gente sempre existe.

Beijinhos